Proteção veicular é uma nova modalidade para proteger seu patrimônio de locomoção, seja ele carro, moto ou caminhão.
Proteção veicular é modalidade que visa a proteção do seu veículo, seja ele carro de passeio ou trabalho, motocicleta ou caminhão.
Os veículos automotivos estão inseridos no cotidiano de todos as pessoas, consequentemente, elas precisam de proteção no dia a dia.
No entanto, com a precariedade e a limitação do transporte público, famílias de todo o Brasil se esforçam para conseguir a tão sonhada independência de locomoção.
Seja para trabalhar, estudar ou até mesmo passear, os carros, motos e caminhões fazem parte do sonho de consumo de muitas pessoas.
Porém, todos sabemos que manter um desses veículos não custa pouco.
Ainda mais se ele for financiado. Além desse custo, contudo, ainda sobram despesas extras com manutenção, combustível e impostos.
Além de todo esse entrave que é manter um veículo, ainda temos há a preocupação com a criminalidade, através dos roubos que crescem a cada ano.
Quer conhecer um pouco mais sobre esta nova modalidade?
Preparamos um artigo especial para você conhecer tudo sobre Proteção veicular e suas vantagens.
O título já diz por si só. A Proteção veicular nada mais é do que uma associação.
Ou seja, são agremiações legalmente constituídas cuja gestão desenvolve um fundo monetário através dos seus associados.
Em primeiro lugar, associações são organizações sem fins lucrativos e entidades de direito privado que reúnem pessoas em favor de um bem comum em prol do bem estar, do social, da cultura, política, filantropia ou realização de processos produtivos de bens e/ou serviços coletivos.
A legislação (Novo Código Civil Lei nº 10.406) não estabelece um número mínimo para se organizar uma Associação.
Com isso, bastariam duas pessoas. Na prática, porém, o número recomendável é de 10 (dez) a 20 (vinte) pessoas, pois é o quantitativo necessário para preencher os cargos do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal que o Novo Código Civil exige que sejam formados.
No caso das associações de Proteção Veicular, o fundo financeiro é utilizado quando o carro, moto ou caminhão de algum associado der problema.
Leia-se “problema” como manutenção, roubos ou furtos.
Para participar das associações, basta o interessado efetuar o pagamento das taxas de adesão e mensalidade.
A Proteção Veicular acaba se tornando uma alternativa mais econômica em relação aos seguros.
Mesmo mais baratos, asseguram aos seus usuários quase a mesma proteção em relação aos tipos mais sinistros mais utilizados como:
A economia é relativa à modalidade, pois o sistema é baseado em um sistema de rateio dos recursos financeiros que é arrecadado entre os associados.
Esse rateio é o que dá suporte às ocorrências, ou seja, os sinistros de cada mês.
Essa modalidade chega reduzir em até 70% o custo da cobertura em relação aos seguros.
O ano de surgimento das associações de proteção veicular data de 2002.
Na ocasião, foi idealizado por um grupo de caminhoneiros de Minas Gerais que faziam transporte de cargas perigosas.
Essas cargas perigosas, como combustíveis e medicamentos, dificilmente eram cobertas por planos de seguradoras.
Com isso, os proprietários de caminhões se viram obrigados a adotar um novo sistema em que eles, através de um rateio, cobrissem os custos de proteção das suas cargas.
Deu certo. Hoje, se estima que esse sistema de proteção movimenta mais de 3 bilhões anualmente e emprega cerca de 200 mil pessoas.
A iniciativa se expandiu para outros países da Europa e África como África do Sul, Espanha e Itália.
Essa esteira colaborativa acabou virando referência e tendência até mesmo para outros segmentos do mercado de prestação de serviço.
O associativismo levou trabalhadores e empresas à articulação de esforços tendo como objetivo a defesa dos interesses em comum.
Através do modelo, elaborado pelo esforço coletivo desses trabalhadores, foi criado um sistema menos oneroso e maiores condições de execução do trabalho com segurança.
Com o tempo, uma série de benefícios progressivos foram agregados ao modelo de associação.
Ou seja, com a proteção veicular através do surgimento das associações, os trabalhadores obtiveram todo o suporte e cobertura para acidentes na estrada, roubo de cargas e outros contratempos com um valor acessível a todos.
O modelo de associação de proteção veicular é simples.
O usuário interessado efetua a taxa de adesão e o pagamento da mensalidade e, assim, se torna um associado.
Caso haja ocorrência do sinistro com você ou outro membro da associação no mês, o valor é coberto pela entidade.
Com isso, a despesa é dividida em sua totalidade entre todos os participantes da associação.
Vale lembrar que a mensalidade não tem valor fixo.
Ela é variável de acordo com gastos de mecânica, reposição de peças, tipo de acidentes ocorridos, quantidade de roubos e furtos e etc.
No entanto, essa variação não chega a ultrapassar 10% do valor fixo do pagamento mensal.
Uma grande vantagem é o modelo de atendimento.
As associações costumam manter equipes que se disponibilizam durante 24 horas por dia e contam com tecnologia de monitoramento e rastreio, principalmente para roubos e furtos.
No caso de manutenção e reparos, as associações fazem convênios com oficinas previamente credenciadas com uma gama de profissionais especializados.
Embora seja uma opção vantajosa em relação aos tradicionais seguros, é preciso estar atento qualidade do serviço que as associações oferecem.
Antes de fechar seu contrato com uma delas, certifique-se quanto a satisfação dos usuários e colha o máximo de informações disponíveis sobre o serviço.
As associações de proteção veicular tem algumas vantagens em relação às seguradoras disponíveis.
Por exemplo, as seguradoras levam em consideração a idade do usuário em questão. Geralmente, jovens de 18 a 25 pagarão mais caro pelo seguro, pois entram no perfil de risco.
No caso das associações, não há essa restrição etária quanto ao risco.
O jovem, neste caso, vai arcar com o mesmo valor praticado por um idoso, por exemplo.
A tratativa é igualitária entre todos os usuários, o que acaba revertendo em um preço final bem mais em conta que as seguradoras.
Em suma, a única avaliação que acontece e o que importa para as associações de Proteção Veicular é o veículo do associado e suas condições.
São checados o ano, modelo e versão do carro, moto ou caminhão, além de, é claro, a habilitação do condutor e titular do veículo.
Uma outra vantagem da modalidade é o fato de que veículos mais antigos, geralmente rejeitados por quase todas as seguradoras, são aceitos sem restrições pela grande maioria das associações.
O custo do valor da contratação as associações de proteção de veículos é feito a partir do valor do patrimônio móvel.
As análises de perfil do condutor não entram em qualquer negociação de valor diferenciado. Ou seja, não existem adicionais relativas à faixa etária, como dissemos anteriormente.
O cálculo de orçamento é feito usualmente através do site da associação.
É preciso que o condutor informe os dados do veículo como, tipo, modelo, ano, se é básico ou completo, em formulário para ser preenchido.
Preenchidas as informações, o usuário que está prospectando o serviço receberá um e-mail com o orçamento completo e os custos detalhados da adesão.
Geralmente, a taxa cobrada pela adesão varia entre R$ 300,00 e R$ 400,00, enquanto a mensalidade varia de acordo com as características do bem.
Custo baixo – O custo para tornar-se um associado de proteção veicular pode chegar em valores de até 70% mais baixo, se comparados às empresas seguradoras.
Aceitação – Como dissemos acima, uma grande vantagem das associações é que elas atendem uma demanda maior de casos. Enquanto os seguros tradicionais rejeitam veículos com mais de 10 anos de fabricação, não há objeção neste caso para as associações de proteção veicular.
Avaliação – Outra prática que não acontece nos contratos das seguradoras tradicionais, é o cálculo de valor do veículo. Nas associações, a avaliação se feita pela tabela FIPE.
Acidentes – Em acidentes com vítimas fatais ou invalidez acidental, enquanto os modelos tradicionais de seguro agem de forma burocrática, as associações podem ser um meio de amenizar essas dificuldades. Elas oferecem valores bem abaixo do mercado no que se refere às despesas hospitalares, assistência funerária, ou tudo aquilo que compete aos serviços do ramo de APP (acidentes pessoais por passageiros).
Proteção a terceiros – As associações oferecem os recursos da proteção de terceiros, em conjunto com parcerias estabelecidas com empresas do ramo. Em suma, a proteção de terceiros é a cláusula que oferece cobertura e proteção nos casos de lesões corporais ou danos à propriedade de terceiros. Caso o associado venha a se envolver em um acidente com essas consequências, poderá contar com a cobertura da associação.
Descontos em serviços – As associações que prestam proteção veicular oferecem benefícios em serviços. Além de pagar mais barato pelo serviço de proteção, ainda há a possibilidade de conseguir descontos em vários estabelecimentos conveniados à associação.
Como dissemos lá em cima, o usuário não pode abrir mão de muita pesquisa antes de fechar negócio com alguma associação.
Por isso, além de avaliar a idoneidade do grupo de associados, você tem que colocar na balança os prós e os contras entre associação de proteção veicular e seguradoras.
Contudo, com o aumento na estatística no roubo de carros, as apólices de seguros seguem a tendência de ficarem cada vez mais caras.
Desta forma, com o aumento expressivo no índice de roubos de veículo, os seguros tradicionais em todo o Brasil andam tendo um reajuste significativo de 25% a cada dois anos.
Na proteção veicular, é diferente.
Haverá casos em que o valor da mensalidade será mínimo, por exemplo.
Apesar das mensalidades serem variáveis, elas sempre ficam abaixo do valor praticado pelas seguradoras.
Depois disso, independentemente do veículo, do perfil pessoal do condutor, das condições do carro etc., as associações democratizam o acesso à proteção veicular.
Elas oferecem um serviço acessível e diminuem, além disso, a burocracia para a população.
Dependendo do seu perfil, o preço do seguro de seu carro ou caminhão, ainda que seja aceito pela seguradora, será proibitivo.
Portanto, as associações além de vantajosas, são necessárias para atender uma demanda de mercado.
Sem contar o fato de que as associações levaram o serviço de proteção veicular a um próximo nível, oferecendo uma gama mais ampla de benefícios ao associado.
Como você pôde observar, entretanto, o sistema de proteção veicular é um sistema de proteção para veículos, sejam eles automóveis, motos ou caminhões que funciona através de fundos criados por associações sem fins lucrativos.
Com isso, quando uma pessoa contrata uma proteção veicular, ela se torna uma associada da modalidade.
O sistema de funcionamento de todas as associações de proteção é chamado de rateio, em outras palavras, os custos são divididos.
Nele, as associações criam um fundo decorrente das mensalidades pagas pelos associados.
Contudo, quando algum associado precisa da proteção veicular – seja porque o seu veículo passou por uma colisão ou foi roubado, os sinistros são cobertos pelo dinheiro arrecadado com o fundo, por exemplo.
Concluindo, muitos condutores pensam que a proteção veicular é recente, mas, na verdade, ela não é.
As primeiras associações direcionadas para esse fim surgiram nos anos 2000 em Minas Gerais, quando caminhoneiros se juntaram e criaram um sistema de ajuda mútua, o rateio.
O ressarcimento, em caso de sinistro, é feito de forma direta.
Além disso, por serem praticadas por meio de associações sem fins lucrativos, as mensalidades são mais baratas quando comparadas ao seguro
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